segunda-feira, 10 de junho de 2013

sobre finais, eternidades e quebra-cabeças

sinto que vamos ascender e cair, e que na queda, morreremos.

e isto não parece coisa ruim para mim. “morrer do seu lado seria um jeito divino de morrer”. o que quero dizer é que se tivermos fim, continuarei a te amar. e isso não precisa significar que ficaremos juntas para sempre, porque sabemos que isso não acontece. acredito que iremos adormecer um dia e desejar um fim - ou você ou eu -, mas o fim não nos destruirá. porque ainda irei amar as nossas memórias. aquelas que ainda vamos viver. você vai continuar a ser a primeira garota que amei.

sinto que vamos ascender e cair, mas não sei o quanto vamos subir e nem quando vamos cair, mas isto não me importa nem um pouco agora. o que me importa são teus olhos, teus cabelos, teus braços, teus lábios. você me importa e eu quero te fazer muito feliz, porque o universo nunca me trouxe alguém assim, e agora que eu te encontrei, posso sentir todas essas coisas que as pessoas sentem quando estão apaixonadas.

quero que tuas imperfeições completem as minhas falhas, e que minhas imperfeições completem tuas falhas, porque é aí onde nos completamos: nos erros. e isto não quer dizer que teus acertos sejam menores, e nem que estes não nos completam. mas eu acredito que são as falhas e imperfeições que formam encaixes, enquanto que os acertos apenas colidem. e seria um belo caos se apenas colidíssemos, pois poderíamos quebrar.

e eu não quero te machucar.

(Ana F.)

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